terça-feira, 16 de abril de 2013

Há malas que vêm pra bem e outros trocadilhos


Comprei uma mala de bordo bordô [o trocadilho me persegue], cujo tecido especial muda de tonalidade de acordo com a iluminação local, com rodinhas especiais que dão giros de 360 graus, dentre 450 outros benefícios. A vendedora me convenceu a adquirir uma mala diferenciada, edição limitada, para evitar possíveis equívocos em aeroportos, já que muita gente prefere mala na cor preta, básica e também muito fácil de ser trocada. Acontece que se algo tem apenas uma chance de dar errado, dará.

Depois de uns 30 minutos esperando minha mala em Guarulhos, avisto a incomparável e inconfundível bagagem deslizando na esteira. Resgato-a e saio, desconfiando do peso, bem superior ao que eu costumo levar. Mal dei 3 passos para fora do desembarque, percebo que estava portando os pertences de outra pessoa. Sim, a mala bordô quase rara e com efeitos de tonalidade tinha sido adquirida por outra pessoa. Talvez apenas esta pessoa, além de mim, tenha comprado mala semelhante, mas foi justamente este ser humano quem pegou o mesmo avião que eu, no mesmo dia, saindo do mesmo aeroporto, destino a São Paulo.

Fiquei sem chão ao perceber o equívoco. Pedi ajuda no setor de bagagens extraviadas e tudo ficou bem. Em poucos minutos tive minha mala de volta. Se Paulo não tivesse presenciado tudo, me ajudado a conversar com a funcionária da Tam [me trollado o tempo inteiro, afirmando que eu tinha roubado a mala de propósito], nem eu acreditaria que estive envolvida na mais perfeita tradução da Lei de Murphy.

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