quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sobre meus 3 dias em Bonfim - Parte 2

Bonfim é a cidade do paradoxo! Lá não é o prefeito, muito menos uma reles consultora da UNESCO que dá as cartas. Quem manda lá são os taxistas. Um deles me viu sentada com aquela cara de ontem e jogou seu sotaque carregado: “a senhora ta sem hotel, num é? Vô te levá num bom! Vamo lá!”. Perguntei qual e expliquei que já tinha tentado e ele continuou: “liga aí do seu celular e deixa que eu falo”. Quem era doido de desobedecer? O cara conseguiu uma vaga para mim na hora! Arrastou minha malinha roxa e nos conduziu para “a melhor vaga disponível na cidade”.

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Eu estava com muito sono. Tudo que eu queria era deitar e esquecer. Cedi aos apelos no cansaço e dormi 2 horas. Acordei com a ilusão de estar na minha caminha abraçada com meu doce Frederico [meu travesseiro]. Desisti do hotel quando percebi que não teria acesso à internet. “A melhor vaga disponível na cidade” não tinha internet! Ainda estava tomando café quando uma das professoras me ligou avisando que estavam me esperando. A aula transcorreu com a tranqüilidade sonhada. Liguei para um hotel onde eu havia ficado anteriormente e depois de muito “oh, moço consegue um quarto aí, vai” me ofereceram um quarto no terceiro andar, apartamento 305. Um funcionário da Prefeitura me levou até o hotel desinternetizado para q eu fechasse a conta.

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Já no novo e conectado hotel, subi os 345679 degraus e andei até o [bom] fim do corredor [para não perder o trocadilho]. Foi ali no literalmente último quarto do hotel que me alojei.

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