Depois de 6 horas na estrada que liga Salvador a Senhor do Bonfim, cheguei à cidade que dá nome à maior “lavagem” da capital baiana. A viagem foi tranqüila, embora, como de costume, eu não tenha dormido no trajeto.
.
A primeira vez que estive em Bonfim, tive a impressão de ser essa uma cidade pacata, cravada no meio do Sertão. Hoje paguei o preço da conclusão precipitada: cheguei à rodoviária e não achei hotel que me acolhesse.
.
A pacata cidade resolveu sediar um congresso da Nestlé [que mais tarde descobri que era apenas um evento publicitário] e um jogo do Vitória contra o time local. Fui comprar créditos para meu celular e o moço da lanchonete me perguntou se eu já tinha hospedagem. Com a cara mais lavada do mundo me aconselhou procurar uma vaga justo onde os atletas estavam concentrados.
.
Comecei a gastar meus créditos ligando para todos os hotéis razoáveis da cidade. Os recepcionistas me davam as mais esdrúxulas opções: “liga depois das 10” - ele nem tinha noção de que ainda não tinha dado nem seis da matina – “ou liga depois de meio-dia”. Ah, lindo lindo isso! E o que eu faria sentada na rodoviária até a hora de dar aula aos professores que me esperavam?
.
Eu até tentei fazer reserva com antecedência, mas na verdade não estava acreditando que não haveria uma vaga sequer em alguma pousada que fosse.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! É de graça! =]