Encontro
Nos pratos, a comida macrobiótica
Nos olhos, o desejo da carne
Nas mãos a vontade do toque
Nos risos, o prazer do reencontro
No ventre, todas as borboletas
No peito, todos os tambores
Na pele, discretos arrepios
Nas pernas, abalos sísmicos
Nas palavras, a massagem do ego
Na alma, a poesia que não se escreve
Nas amígdalas, a memória do beijo
No ar, o disfarçar das lembranças
No lado de fora, bons amigos
No lado de dentro, uma represa prestes a ruir
Na despedida, a saudade sem consolo
Na saudade, a certeza do reencontro.
Patrícia Silva de Jesus
24-02-10
P.S.: Feliz Dia dos Namorados ou simplesmente Feliz Dia.
Legenda da foto: Cena do filme o Fabuloso Destino de Amélie Poulain, onde aparece Nino Quincampoix sentado no restaurante sendo observado, pelas costas, por Amélie.
Foto daqui
Menina! Que poesia passada tão atual e profética!!! Beijos coloridos e iluminados!
ResponderExcluirPatrícia,
ResponderExcluirSua sensibilidade encanta a todos que seguem o seu blog. Mais que merecida a indicação da VEJA!
Queria eu ser o personagem que provocou esses efeitos em você. Mas eu sou um covarde anônimo.
ResponderExcluirAcho que vôce precisa urgentimente de médico. Vai por mim. têm sintoma de dengue e olha se for emorrágica mata, viu!
ResponderExcluirEsse anônimo do "sintoma de dengue" é Augusta, não é? kkkkkkkkk
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